Segundo Lamas, pelos resultados já obtidos, verifica-se drástica redução do insumo de inseticidas, fungicidas e herbicidas, o que contribui para redução dos custos de produção e maior estabilidade da produção. A novidade dos estudos desse projeto é que “dependendo do sistema de produção, para a cultura da soja por exemplo, é feita apenas a dessecação e não se aplica mais herbicidas”.
Nos experimentos que ficam localizados na Fazenda Santa Rosa estão sendo estudados vários sistemas de produção, envolvendo espécies de verão (algodão, soja e milho) e de outono-inverno (feijão, trigo, aveia, crotalárias, milho e milho + braquiária), tendo como fundamento o sistema plantio direto. “As espécies utilizadas para cobertura do solo exercem marcante efeito sobre o controle de plantas daninhas, tema que será abordado durante o evento no dia 15 de janeiro”, explica Fernando Lamas.
A apresentação dos três anos de pesquisa será a partir das 8 horas (horário de MS), na Fazenda Santa Rosa, em Naviraí, Mato Grosso do Sul, e faz parte da programação da 6ª Jornada Técnica da Soja – evento realizado pela Copasul, durante a manhã e a tarde.
Os interessados em conhecer os resultados práticos da primeira e segunda safras do projeto “Análise técnica e econômica de sistemas de produção envolvendo a cultura do algodoeiro”, e ver de perto, no campo, as primeiras impressões da terceira safra, precisa se inscrever até 9 de janeiro, sexta-feira, no Departamento Agronômico da Copasul pelo telefone (67) 3409-1234, no qual também informa a programação completa da 6ª Jornada Técnica da Soja.