No caso do feijão primeira safra a retração deve ser de 6,1%, com a colheita de 196,5 mil toneladas. A área de plantio recuou 11%, somando 159,1 mil hectares. A Conab estimou uma produtividade média de 1,23 tonelada por hectare, elevação de 5,6%. O desestimulo em investir na cultura se deve aos preços baixos praticados no mercado, a melhor competitividade das culturas de milho e soja e dos elevados riscos de perdas, especialmente na colheita.
Produção menor também esperada no algodão em caroço. De acordo com os dados da Conab, em Minas Gerais, a área de cultivo de algodão foi estimada em 19,3 mil hectares, sinalizando redução de 7,7%. A queda se deve a tendência baixista observada nos preços de comercialização de pluma, motivada pelo aumento da oferta mundial de algodão acima do crescimento do consumo. Além disso, o custo elevado da cultura e a concorrência com a soja também pesaram na decisão dos produtores.
Em função das condições climáticas desfavoráveis, o plantio de algodão no Estado foi tardio sendo iniciado em dezembro. A produtividade média esperada é de 3,6 toneladas por hectare, alta de 3,8%. A produção deve cair 4,1% frente à safra passada alcançando 69,5 mil toneladas de algodão em caroço. No momento, 6,8% do algodão em estágio de germinação e 93,2%, em desenvolvimento vegetativo.