Desta, quatro deram positivo para a doença, o que deixou produtores do sudoeste goiano em estado de alerta. Além de diagnosticar a ferrugem asiática, o laboratório também vai atualizar o banco de dados do Consócio Antiferrugem, uma parceria público-privada que reúne pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento em soja e que têm o papel de captar demandas por informações junto à pesquisa. Os produtores que tiverem interesse em saber como está a incidência da doença podem acompanhar através do site http://www.consorcioantiferrugem.net/.
Segundo a engenheira agrônoma Maria Luiza Alves, uma das responsáveis pelas análises, os produtores iniciaram o mês de dezembro cautelosos e com medo da doença, por isso o número de amostras foi grande, até porque o clima estava bem propício ao aparecimento da ferrugem asiática. Já o engenheiro agrônomo e diretor do SRRV, Antônio Carlos Bernardes, explica que cada amostra deve conter em média 12 folhas e o produtor deve informar dados importantes. “É preciso trazer as amostras identificadas comm as seguintes informações: cultivar, data do plantio, estágio de desenvolvimento da lavoura, área plantada, localização da propriedade e os telefones de contato”, esclarece.
De acordo com o professor fitopatologista e também coordenador do laboratório Hércules Campos, o produtor não precisa levar a amostra somente em casos de suspeita. “O laboratório serve para monitorar a lavoura, portanto, ele pode utilizar o serviço quando quiser e lembrar que o diagnóstico correto de qual doença afeta a lavoura ajuda a o produtor a escolher o melhor tratamento, e assim diminuir os riscos de perdas”, afirma Campos.
A análise é realizada para qualquer produtor rural sem custo algum. O laboratório funciona no Sindicato Rural (SR) de Rio Verde, na Casa do Produtor das 08: 00 às 11:00 e das 13:00 às 17:00.