Primeiro do ano, o aumento do dia 08 de janeiro, elevou a cotação do produto para R$2,35/kg, o que significa a prática de valor similar ao registrado em São Paulo, onde os negócios efetivados permanecem sem alteração há 34 dias. E isto significa dizer “máximo de R$2,35/kg”, pois no interior paulista persistem as vendas por valor inferior, já que as ofertas continuam infladas por produto excedente vindo de integrações.
Sob esse aspecto, aliás, a alta registrada ontem em Minas Gerais representa inesperada virada, pois desde dezembro e até os primeiros dias desta semana (ou seja, inclusive no período de Festas) o mercado local, a exemplo do paulista, permanecia fraco, com negociações abaixo do valor de referência.
A mudança de mercado, portanto, surpreende. Sobretudo por ocorrer nos primeiros dias do ano, momento em que o consumo ainda se encontra retraído. Daí a questão: a alta corresponde a uma tendência de mercado ou resulta apenas do reabastecimento de mercado após a “parada logística” de final de ano?
Independente de qual seja a resposta, a realidade é que, a despeito do atual “aumento”, o frango vivo de Minas Gerais ainda permanece com uma redução de 2% em um mês e de quase 10% em um ano. E se considerado o valor máximo atingido há menos de 90 dias, o índice de queda dobra, superando os 20%.
Em São Paulo essa perda vem sendo menor, mas não menos significativa: redução de 16%. Já em relação ao que se praticava há um ano o recuo é de 6%.