O funcionário municipal Tsuneaki Oonami disse que cerca de 360 mil toneladas de arroz, quase toda a colheita do ano passado, foi analisada e nenhuma parcela estava com radiação acima de 100 becquerel por quilograma, o limite fixado pelo governo.
"O fato de que a quantidade de arroz que não passa nas nossas verificações tenha caído nos últimos três anos indica que estamos tomando as medidas corretas", disse Oonami, que dirige o departamento encarregado da supervisão do cultivo de arroz em Fukushima.
Quantidades minúsculas de arroz produzido em 2012 e 2013 não conseguiram passar nas checagens de radiação e tiveram de ser destruídas.
Agricultores e pescadores de Fukushima foram os mais prejudicados pelo terremoto e tsunami que em 2011 levou ao colapso uma usina nuclear da Tokyo Electric Power e forçou o Japão a suspender algumas exportações agrícolas e pesqueiras.
Depois disso o Japão levantou as restrições de exportação, apesar de repetidos vazamentos de água contaminada na usina Fukushima Daiichi terem levado a Coreia do Sul a proibir a importação de oito regiões, incluindo o município de Fukushima em 2013.