De imediato, entre as ações aguardadas, estão o aumento do etanol anidro à gasolina e a reintrodução da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que elevaria o valor da gasolina C e, consequentemente, ampliaria a competitividade do hidratado.
Nesse mesmo contexto, os preços do anidro e do açúcar ganhariam algum impulso. As seguidas desvalorizações do petróleo, no entanto, podem comprometer a eficácia dessas medidas à “saúde” do setor. O aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, dos atuais 25% para 27,5%, também deve ser um fator de apoio aos preços.
O governo está em fase final de estudos sobre a viabilidade dessa medida. Outra mudança aguardada por agentes é a redução do ICMS cobrado sobre o hidratado em Minas Gerais, de 19% para 14%, que tornaria o biocombustível mais competitivo no estado, que é o terceiro maior produtor de hidratado do País.