Em relação ao robusta, houve pequeno avanço, influenciado, principalmente, pela valorização do arábica, além da demanda externa mais aquecida. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, variou de R$ 289,44/saca em janeiro a R$ 480,13/saca em outubro.
Na parcial de dezembro (até o dia 26), a média do Indicador foi de R$ 454,76/saca. Apesar da alta dos preços no correr de 2014, muitos meses foram marcados pela baixa liquidez. Isso porque as incertezas quanto ao volume e a qualidade dos grãos, afetados pela estiagem, influenciaram os negócios e o movimento das cotações durante o ano.
Dessa forma, muitos produtores se retraíram à espera de novas valorizações do arábica. Quanto ao robusta, os preços também avançaram, mas em ritmo menor. Além disso, os valores não oscilaram tanto quanto os do arábica, mas a liquidez foi maior. Em dezembro/14 (até o dia 26), o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima – a retirar no Espírito Santo – teve média de R$ 275,86/saca.