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José Coelho apresentou o zoneamento na sede da Emater alagoana
O trabalho, na escala, 1:100.000, traz recomendações para o cultivo do algodão herbáceo, cana-de-açúcar, feijão-de-corda, feijão comum, mamona, mandioca, milho e sorgo nos pouco mais de 27 mil quilômetros quadrados do estado.
"O produto que entregamos hoje deve muito ao trabalho de cientistas pioneiros da Embrapa que, entre os anos 60 e 80 do século passado, realizaram o mapeamento dos solos do Nordeste", agradeceu o pesquisador José Coelho de Araújo Filho, da Embrapa Solos.
Citado pela presidente da Emater AL Inês Pacheco, como uma 'carta de navegação' para a agricultura do estado, o zoneamento produziu 167 mapas, frutos de quatro viagens de 10 dias feitas pelos profissionais por todo estado. No campo, além da dificuldade de viajar durante a estação chuvosa, entre setembro e março, os pesquisadores também enfrentaram o relevo acidentado e animais peçonhentos.
O resultado do trabalho traz informações sobre os recursos naturais do estado, possibilitando a elaboração de planejamentos e o aproveitamento das terras em bases sustentáveis. "Só Alagoas e Pernambuco possuem zoneamentos com esse nível de detalhamento", frisou o secretário de agricultura do estado de Alagoas José Marinho Júnior.
A elaboração do zoneamento resultou de parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e a Embrapa Solos.
