Publicado em 10/10/2014 12h04

Nutrição aumenta rentabilidade na cria de bovinos de corte

Ação de forma direcionada em animais com índices reprodutivos mais baixos possibilita incrementar a receita do produtor
Por: Attuale

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A cria é o segmento com rentabilidade mais baixa em bovinos de corte. Isso se dá principalmente em razão dos baixos índices reprodutivos das propriedades. Uma forma de melhorar a rentabilidade é com investimento em nutrição.

“A suplementação das vacas possibilita melhorar o escore corporal, assim como reduzir o tempo em balanço energético negativo, fatos determinantes para uma nova gestação desse animal”, explica o zootecnista João Marcos Beltrame Benatti, Supervisor de Treinamento Técnico da Nutreco Brasil, que detém a marca Bellman.

O zootecnista alerta, porém, que a cria sem sempre comporta a suplementação com maior inclusão de concentrado em todo o rebanho. “Assim, agir de forma direcionada em animais com índices reprodutivos mais baixos possibilita incrementar a receita do produtor”, esclarece João Marcos.

Há também outro fatores de importância no sistema de cria. “Vacas que emprenham mais cedo desmamam bezerros mais pesados. Por isso, lançar mão do uso de tecnologia incrementa o peso dos bezerros”, orienta Benatti.

A Bellman possui em seu portfólio vários tipos de suplemento que atendem os mais diferentes objetivos do criador, com destaque para o BellMais Fertilidade, suplemento mineral de alta tecnologia enriquecido com gordura protegida. O produto reduz as perdas embrionárias ocorridas, principalmente, nos primeiros 45 dias de estação e aumenta o número de animais que emprenham no início da estação de monta.

“Vários experimentos foram conduzidos com o objetivos de comprovar a eficácia do BellMais Fertilidade. Os resultados mostram melhora de 10 pontos percentuais na taxa de prenhez na IATF, redução no numero de doses de sêmen por vaca, 9 a 15 pontos percentuais na taxa de prenhez de animais em monta natural e maior concentração da concepção nos primeiros meses de estação, permitindo encurtá-la”, destaca o zootecnista.

Suplementação no período das águas

No período da seca, os animais precisam ser suplementados com proteína devido à escassez de forragem e sua baixa qualidade. Já no período das águas, caracterizado por apresentar forragem em quantidade e qualidade, é comum a utilização apenas de suplementação mineral.

Embora no período das águas as forragens apresentem elevado teor de proteína, há resposta da suplementação proteica e proteico energética nesse período. “Em um sistema de ciclo de produção curto em bovinos de corte, ter aporte no ganho durante os períodos de seca e aumentar o ganho no período das águas é de grande importância”, ressalta João Marcos.

Com um plano nutricional adequado de suplementação nos dois períodos e confinamento (convencional ou expresso) como ferramenta de terminação há a possibilidade de se abater um animal com 22 a 24 meses (+ ou – 17 meses na fazenda) sem grandes mudanças na propriedade.

“É preciso considerar cada período (seca e águas) como fazendo parte de um ciclo de produção e não apenas como um período distinto do ano. Suplementando adequadamente em cada uma dessas fases, o pecuarista pode aumentar a rentabilidade do seu negócio”, conclui o Supervisor de Treinamento Técnico da Nutreco Brasil.

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