“Além de preservar e consolidar o que já conquistamos, temos prioridades importantes a atender nesse segundo mandato que o povo brasileiro me delegou. Não faltarão condições, nem recursos adequados para continuarmos expandindo a produção. No novo mandato que se inicia o produtor rural não será apenas ouvido ou consultado, proponho mais do que isso. Quero o produtor rural tomando decisões junto comigo, participando do governo e atuando diretamente na definição das nossas políticas”, enfatizou a presidenta.
Citando números, Dilma destacou que o Brasil, por meio do aumento da produtividade, tem demonstrado que é possível alimentar o mundo sem destruir o planeta. Esse resultado, conforme demonstrou a presidenta, tem a contribuição dos empresários do agronegócio, da pequena agricultura familiar, dos trabalhadores rurais, dos que lutam pela terra como meio de vida e dos ambientalistas.
“O sucesso de nossa agropecuária é fácil de ser mensurado. Na safra de 2001/2002, nós produzimos 96,8 milhões de toneladas em 40,2 milhões de hectares. Na safra atual devemos ultrapassar os 200 milhões de toneladas em 58 milhões de hectares, mais que dobramos a produção, com o crescimento de 44% na área plantada. A bandeira da produtividade e da preservação está nas mãos de todos. É também a bandeira de um governo que não pode discriminar quem gera alimentos e divisas para um Brasil comprometido com a segurança alimentar do seu povo”, defendeu.
Ainda se referindo à atual safra, a presidenta lembrou que seu governo tem garantido aos produtores o maior e mais completo plano agrícola da história do Brasil, destinando R$ 156 bilhões para o agronegócio, além dos R$ 24 bilhões destinados à agricultura familiar. “Estes recursos chegam aos produtores com juros adequados e tão generosos quanto a nossa capacidade permite.”
Dilma pontuou ainda que é prioridade de seu próximo governo consolidar as conquistas e avançar na expansão da produção agropecuária. Para alcançar este objetivo, elencou políticas que devem ser fortalecidas, como o financiamento dos médios produtores; o programa ABC; o financiamento à agropecuária, os programas de inovação e modernização tecnológica do processo produtivo; a busca pela universalização do seguro agrícola; o incremento dos investimentos em logística para escoamento da produção; e a continuidade aos investimentos na expansão da produção de fertilizantes.