"As mobilizações são importantes para que o produtor seja ouvido. Se não for assim o governo só se lembra dele quando for para meter a mão no seu bolso, como no caso de cobrar o mesmo dessas ferramentas de trabalho do que dos carros de passeio", criticou o deputado.
O projeto de Alceu Moreira foi vetado pela presidente Dilma Rousseff e mantido pela maioria do Congresso, numa manobra comandada pelo governo federal e pelos parlamentares petistas na Câmara e no Senado. Sem o projeto, foi possibilitado o começo da vigência da resolução do Contran que prevê o começo do emplacamento para janeiro de 2015.
Ainda nessa semana, o governo bastante pressionado, inclusive pelas paralisações, se comprometeu em adiar por mais um ano o início do emplacamento. A medida foi classificada como paliativa pelo deputado, que garante continuar batalhando por uma solução definitiva, como, por exemplo, a sustação das resoluções do Contran.
Alguns dos municípios mobilizados foram Carazinho, Getúlio Vargas, Passo Fundo, Manoel Viana, Candelária, Júlio de Castilhos, Tupanciretã, Panambi, Tapes, Santiago e Santo Augusto. O movimento também se estendeu para outros estados que realizaram paralizações simultâneas.