Criado em 2005, o relatório analisa as ações dos países responsáveis por 90% das emissões de CO2 no mundo. Entre os melhor avaliados, ainda que com ações insufientes, estão Dinamarca, Suécia e Reino Unido, enquanto que os pior avaliados foram Austrália e Arábia Saudita.
No Brasil, as emissões cresceram principalmente na geração de eletricidade, aviação e construção civil, informou um dos autores do documento, Jan Burck.
Já o diretor do Programa de Mudanças Climáticas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Osvaldo Stella, disse que o o aumento da frota de veículos paralelamente à redução do preço da gasolina, mais poluente que o etanol, também contribuiram para a situação por aqui. Ele lembra, porém, que o combate ao desmatamento da amazônia deve melhorar a posição do Brasil no ranking quando esses índices forem atualizados.
Outra publicação bastante discutida durante a COP 20, que está em sua segunda e última semana, foi o artido da revista Nature Climate Change baseado na pesquisa do Met Office, o órgão de meteorologia do governo britânico, informando que verões extremante quentes como o ocorrido na Europa em 2003, que aconteciam, em média, duas vezes a cada cem anos, poderão, a partir de 2030.