Nesta quinta-feira, os negócios de exportação de milho no Brasil ficaram paralisados devido à ausência das cotações de Chicago, fundamentais para a formação de preços, segundo informações da TF Agroeconômica. Os prêmios nos portos registraram ajustes negativos. Em Paranaguá, os prêmios para novembro e dezembro foram cotados em 127 (-10), com base Z4, sem ofertas de compradores. Para janeiro e fevereiro, os valores permaneceram em 128, também sem cotações do lado comprador, com base H5. Já para os meses de julho e agosto, os prêmios mantiveram-se estáveis em 84 para vendedores e 73 para compradores, ambos com base U5.
Na China, os contratos de milho para janeiro e março encerraram o dia estáveis, enquanto o amido de milho registrou alta de 6 CNY/t para janeiro e queda de 2 CNY/t para março. Os ovos apresentaram movimentos opostos: subiram 35 CNY/500kg para dezembro, mas recuaram 34 CNY/500kg para janeiro. As cotações de suínos também recuaram, com quedas de 105 CNY/t para janeiro e 100 CNY/t para março, refletindo a volatilidade do mercado agropecuário no país.
Na Argentina, o mercado de milho também apresentou retração. O preço para entrega imediata caiu A$ 3 mil/t entre sessões, fechando em A$ 177 mil/t, enquanto os contratos para dezembro e janeiro permaneceram estáveis em A$ 180 mil/t. No mercado MATBA, o preço para abril recuou de US$ 183,40 para US$ 182,50 por tonelada, impactado pela ausência do mercado de Chicago devido ao feriado nos Estados Unidos.
Esses movimentos evidenciam a dependência dos mercados locais das cotações internacionais e ressaltam a relevância dos prêmios como base para a precificação do milho brasileiro no comércio exterior. A paralisia do mercado reflete a cautela dos agentes diante da falta de parâmetros globais e das oscilações nas principais praças internacionais.