Publicado em 01/08/2024 10h30

Sobrecarga da Terra: Importância da economia circular

A economia circular oferece uma alternativa viável ao modelo linear.
Por: Leonardo Gottems


A economia circular oferece uma alternativa viável ao modelo linear de "extrair, produzir, descartar" - Foto: Pixabay

O Dia da Sobrecarga da Terra, celebrado hoje, 1º de agosto, pede que sociedade, governos e empresas repensem consumo e produção, pois a lógica atual pode exceder a capacidade do planeta de regenerar recursos. “Ao priorizar a redução, a reutilização e a reciclagem de materiais, diminuímos a demanda por extração de recursos virgens, aliviando a pressão sobre ecossistemas e seus serviços ambientais”, afirma Rafael Viñas, Gerente de Projetos para Novos Negócios e Métricas de Sustentabilidade na BASF.

“A pegada de carbono se atenua, contribuindo para a mitigação e adaptação das consequências indesejáveis das mudanças climáticas. Simultaneamente, novas oportunidades florescem, impulsionando a inovação em tecnologias e modelos de negócio mais sustentáveis”, completa.

A economia circular oferece uma alternativa viável ao modelo linear de "extrair, produzir, descartar". Ela se baseia na colaboração entre empresas, consumidores e governos, promovendo processos produtivos sustentáveis e hábitos conscientes. A circularidade exige mudanças significativas em comportamento e tecnologia, indo além das operações internas das empresas, e combina preservação ambiental com desenvolvimento econômico.

“A proposta de valor aos clientes e fornecedores deve atravessar toda a cadeia de produção para ter sentido, pois, um conceito de economia circular inteligente tem que estar integrado no desenvolvimento de produtos, nos processos de produção, na utilização e reutilização de sistemas desde o início”, explica Viñas.

O descarte e reaproveitamento de embalagens são práticas importantes na economia circular na agricultura. A Divisão de Soluções para Agricultura da BASF contribui ativamente para o Sistema Campo Limpo, ajudando a destinar corretamente mais de 700 mil toneladas de embalagens desde 2002. O Brasil é referência no assunto, com o inpEV garantindo que cerca de 94% das embalagens sejam recicladas e os 6% restantes sejam incinerados, assegurando destinação ambientalmente correta para 100% dos produtos.

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