De acordo com a TF Agroeconômica, o quadro geral da soja não mudou, então a recomendação de vender apenas o necessário para pagar as dívidas continua. “Apesar de os preços terem caído muito, eles ainda têm um pequeno lucro, ao redor de 7,89%”, comenta.
“Então, se você tem que vender para pagar as contas, pode vender, mas, reserve apenas 12% do total das suas vendas para comprar contratos futuros (nós ensinamos como se faz) e, assim, participar das eventuais altas futuras lá na frente. Com o resto você paga as contas”, completa.
Temos, no entanto, três fatores de alta para a soja nesse momento, como, por exemplo, a força da economia norte-americana. “A queda da moeda norte-americana tende a estimular as exportações americanas e desestimular as exportações brasileiras, enquanto a alta do petróleo faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel”, indica.
Além disso, o grande acúmulo de posições vendidas dos Fundos também se destaca. “A perspectiva de disputa entre exportadores e indústrias, no mercado doméstico brasileironosegundosemestre, diante da “quebra” de safra pelos estados que mais esmagam ou produzem carne no país”, informa.
Os fatores de baixa são o aumento da oferta mundial e a safra brasileira que ainda continua indefinida e confusa. “O número exato da safra continua indefinido e confuso,com suas projeções bem distantes: há os que aumentam a produção (Stonex, que aumentou de 150,35 MT para 151,55 MT) e outros que a reduzem (Agresource, que reduziu de 145,4 MT para 143,9 MT). Melhor esperar o número final oficial em maio”, conclui.
