Publicado em 02/08/2022 10h19

Segundo recuo do milho na B3

Em Chicago o milho recuou com o primeiro embarque de navio de milho dos portos ucranianos.
Por: Leonardo Gottems

A liberação do primeiro navio dos portos ucranianos casualmente é de milho e isto pressionou, não apenas Chicago, mas também o ânimo das Tradings no Brasil que se preparavam para substituir os embarques daquele país, segundo a TF Agroeconômica. “Teremos que esperar para ver o impacto que isto representará sobre a demanda da Europa. Por outro lado, o clima naquele continente está torrando os pés de milho e já se comenta que a necessidade de importação passará de 16 para 20 MT”, comenta.

“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e alta na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 85,83, queda de R$ 0,28 no dia e alta de R$ 1,96 na semana nos últimos 5 pregões (semana); já novembro/22 fechou a R$ 87,73, queda de R$ 0,58 no dia e alta de R$ 1,45 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 90,56, queda de R$ 0,36 no dia e alta de R$ 2,12 na semana”, completa.

Em Chicago o milho recuou com o primeiro embarque de navio de milho dos portos ucranianos. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em nova queda de 1,86% ou $ 9,25 cents/bushel a $ 607,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 2,27% ou $ 9,50 cents ou a $ 614,0”, indica.

“O primeiro navio carregado de grãos da Ucrânia partiu após a assinatura do acordo e o mercado reagiu com otimismo quanto à normalização dos fluxos comerciais. Posições de ajuste do petróleo, também pressionaram os preços. Os mapas climáticos continuam a transmitir preocupação em algumas regiões do meio-oeste americano”, conclui a consultoria, nesse início de semana.

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