A exportação continua impulsionando os preços internos do milho, que subiram 0,82% nesta segunda na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Como dissemos em nossa análise da última sexta-feira, o mercado de milho tem boas possibilidade de alta, diante da demanda de exportação”, comenta.
“A alta do dólar desta segunda-feira, no Brasil, tornou o milho brasileiro um pouco mais competitivo (os prêmios na Argentina são bem menores). Mas, alguns lotes estão sendo fechados diariamente. Com isto, os compradores do mercado físico brasileiro tiveram que entrar na disputa e melhorar suas indicações, principalmente no Centro-Oeste do país, onde a exportação é mais forte, com reflexos nas cotações do mercado futuro de São Paulo”, completa.
Com isto, as cotações fecharam em nova alta, para o dia e para a semana. “O vencimento julho/22 fechou a R$ 91,83, alta de R$ 0,58 no dia e alta de R$ 2,80 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 94,87 alta de R$ 0,80 no dia e de R$ 2,87 na semana e novembro/22 fechou a R$ 97,34 com alta de R$ 0,91 no dia e de R$ 3,55 na semana”, indica.
“Com preços voláteis durante o dia, mas trabalhando boa parte do dia pelo lado positivo, os vendedores apostam em melhorias nos valores do FAS, após observar os 255,00 USD/MT na quinta-feira. O mercado brasileiro manteve seus valores estáveis, conseguindo alguns negócios específicos. Os fornecedores continuam temendo a logística durante a safra, o que tem limitado bastante os negócios no país vizinho”, conclui.