Publicado em 27/05/2022 06h55

Clima eleva soja na Bolsa de Chicago

Os mapas climáticos tornaram-se menos favoráveis ao avanço do plantio na região norte da planície nos EUA.
Por: Leonardo Gottems

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com clima menos favorável, alta do petróleo e óleos vegetais, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com o mês de maio entrando como mês de entrega, mudamos nossa base para julho. O contrato de soja para julho22 fechou em alta de 2,66% ou 44,75 cents/bushel a $ 1725,75”, comenta a consultoria.

“A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em nova alta, de 1,39%, ou $ 21,0 cents/bushel a $ 1533,50. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 1,08%, ou $ 4,75/ton curta a $ 428,8 e o contrato de óleo de soja fechou em forte alta de 1,88% ou $ 1,48/libra-peso a $ 80,48”, completa.

Os mapas climáticos tornaram-se menos favoráveis ao avanço do plantio na região norte da planície (previsão de chuva). “Os aumentos no petróleo e nos óleos vegetais adicionaram um sentimento de alta, juntamente com a firmeza nos preços disponíveis. Dados de Vendas Semanais de Exportação da FAS mostraram que 276.839 toneladas de soja de safra velha foram contabilizadas durante a semana encerrada em 19/05. O mercado estava esperando entre 200k e 800k MT no relatório. As exportações de safras velhas foram contabilizadas em 539.504 T para um total no ano comercial de 49,26 MT. O WASDE de maio teve exportações de soja totalizando 58,24 MT. Os dados da FAS tiveram 10,22 MT de vendas pendentes nos registros em 19/05”, indica.

“Para a nova safra, as 443 mil toneladas de vendas da semana – principalmente para destinos desconhecidos e México, ficaram dentro do intervalo das estimativas. Os dados do USDA têm 11.818 MT de soja nos registros para entrega em 23/22, um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado”, conclui.