O caso é o primeiro no Canadá desde 2011. Um comunicado do órgão de inspeção de alimentos do país (CFIA, na sigla em inglês) disse que nenhuma parte do vaca tinha entrado em sistemas de alimentação de humanos ou animais.
"A CFIA pretende confirmar a idade do animal, a sua história e como ele infectou. A investigação incidirá sobre o alimento fornecido a esse animal, durante o primeiro ano de sua vida", disse a agência.
As exportações de carne bovina canadense foram duramente atingidas em 2003, após o primeiro caso de BSE ter sido encontrado em uma fazenda. Na época, o Brasil acabou sendo beneficiado pelo infortúnio canadense, ampliando a sua fatia no mercado global.
O Canadá reforçou seus controles, e muitas nações, desde então, retomaram o comércio de carne bovina com o país, apesar da descoberta de mais casos desde então.
A CFIA disse que o último caso não deve prejudicar as exportações canadenses de carne bovina.
A BSE é uma doença neurológica progressiva fatal. Acredita-se que a contaminação ocorre quando o gado come proteína animal contaminada pelo agente infeccioso (príon).
O Canadá proibiu a prática de alimentar o rebanho com proteína animal em 1997, visando evitar a propagação da doença de vaca louca.
A nova descoberta de BSE pode não fechar as fronteiras para a carne do Canadá, dada medidas mais duras do Canadá, mas poderia atrasar os esforços do país para atualizar seu status de risco internacional na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).