Apesar da presença expressiva, no campo os produtores aderem à tecnologia em ritmo de teste. Em Indiara, no sul goiano, o agricultor Waldelon Gomes utilizou a semente em menos de 10% dos 500 hectares cultivados com soja. Ele avalia a semente pode render bons resultados desde que seja utilizada adequadamente. “Ela tem um potencial muito grande desde que seja feito o refúgio”, avalia. O refúgio corresponde a uma parcela de 20% das lavouras cultivada com sementes não resistentes a lagartas, para evitar problemas de resistência.
A principal incerteza dos produtores está relacionada ao custo de utilização. O preço dos royalties oscila entre R$96,50 e R$115 por hectare por saca para o produtor e o valor do investimento ainda divide opiniões. “A economia em inseticidas nem sempre compensa o gasto com a semente”, avalia Saulo Tomazini, que cultiva mil hectares de soja em Cristalina (leste) e ainda não implementou a nova tecnologia.