A alta demanda do mercado externo pela genética bovina brasileira por meio da compra de embriões vem tendo considerável aumento nos últimos anos, o que eleva a importância deste assunto.
Segundo informações da In Vitro Brasil*, em agosto do ano passado, durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Transferência de Embriões (SBTE), representantes da entidade, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS) e da World Organisation for Animal Health (OIE) se comprometeram a contribuir ativamente para a viabilização do processo.
No início de janeiro de 2015, aconteceu a Conferência Anual da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS), onde o tema foi novamente abordado. Agora com apoio também da IETS, instituiu-se um comitê, o Health and Safety Advisory Committee (HASAC), que tem o objetivo de desenvolver e legalizar o protocolo para a exportação de embriões produzidos in vitro.
Dentre os participantes do HASAC está a In Vitro Brasil, que contribuirá com a estruturação das normas, escritura do novo manual da IETS e pesquisas no que diz respeito à sanidade dos embriões.
A legalização do mercado internacional de embriões produzidos in vitro abrirá um novo e benéfico cenário para criadores, empresas e governos em todo o mundo, possibilitará levar genética de ponta, especialmente do Brasil, para inúmeros países e, a longo prazo, possibilitará a formação de, cada vez mais, rebanhos especializados em todo o mundo.