José Fernando Bello, presidente executivo do CICB, acredita que, a partir da ação, as empresas puderam perceber o potencial de compra da Índia. “O mercado indiano é bastante promissor e deve ser explorado. Penso que, com a missão, os empresários assimilaram isso”, diz. “A grande aposta do setor coureiro neste ano de 2015 é a diversificação de mercados. A Índia vem justamente ao encontro desta meta. Cremos, portanto, que uma relação entre os dois países possa gerar bons resultados”, afirma.
O diretor de exportações do Curtume Cubatão Ltda, Ismael Naves, é um dos que compreenderam a dimensão mercadológica da Índia. Ele se descreve como ‘muito satisfeito’ com a visita. “A missão superou nossas expectativas. Nossa perspectiva de negócios é excelente. Esperamos, em futuro bem próximo, embarcar para a Índia em torno de US$ 700 mil a US$ 1 milhão por mês”, empolga-se.
Expectativa semelhante tem Helena Kessler, diretora da Hop Ying Leatherex Exp. Rep. Ltda. Somando as possibilidades de negócios geradas na feira IILF e nas rodadas com potenciais compradores, a companhia espera atingir US$ 1 milhão em exportações para aquele país. “Vale lembrar, no entanto, que pela feira especificamente, circularam compradores de outras nações. Assim, também prospectamos negócios com China e Vietnã”, conta.
Júlio Zanotto, gerente de exportações da Coming Ind. e Com. de Couros Ltda, igualmente admite ter feito bons contatos com profissionais de outros países que não só da Índia. Dentre os destaques, ele revela negociações com representantes de Dubai e dos Emirados Árabes. “A missão definitivamente proporcionou abertura de novos clientes”, expõe.
Para Valmir Grassi da Silva, da JBS Couros, a Missão Empresarial à Índia surgiu em um momento ideal. “O mercado indiano está em amplo crescimento e precisa de suporte para abastecimento de couro”, conclui.