O montante deste ano é 11% maior em relação ao ano passado (R$ 233 milhões). A “sobra” é dividida entre todo o quadro social da cooperativa nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O cálculo por associado leva em consideração a participação ao longo do ano, no caso, 2014.
“O resultado da comercialização de insumos e da produção foi ainda melhor, mesmo com um cenário não tão favorável”, ressalta o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.
Faturamento
Assim como a “sobra” dos cooperados, o faturamento da Coamo também cresceu. A empresa de Campo Mourão atingiu R$ 8,68 bilhões no ano passado, 6,2% maior em comparação com 2013. Gallassini diz que ainda é cedo para projetar o faturamento para esse ano, pois o cenário agrícola é uma “interrogação”. Porém, avalia que projetar R$ 9 bi não é algo fora do alcance.
“O produtor acabou segurando muito produto. Temos R$ 35 milhões da safra passada para vender esse ano e que entra no faturamento 2015. Além disso, o produtor está capitalizado e pouco endividado, o que permite investimentos”, contextualiza o dirigente.
Novos investimentos industriais também irão contribuir para as finanças crescerem. No próximo mês começa a funcionar o moinho de trigo para processamento de 500 toneladas/dia. “Não definimos novos projetos até o momento. Mas temos estudos na área de soja, talvez ampliar a indústria de esmagamento de soja”, diz o presidente da Coamo.
Hoje o parque industrial da Coamo inclui duas indústrias de esmagamento de soja, refinaria e envase de óleo de soja, fábrica de gordura vegetal e margarina, torrefação e moagem de café e duas fiações de algodão.