É importante destacar que das embalagens recolhidas, 361.727 toneladas são lavadas, e somente 38.670 não lavadas. “Os produtores estão mais consciente da importância de devolver as embalagens lavadas e inutilizadas nos locais indicados na nota fiscal da compra do produto, mas precisamos avançar mais sobre a destinação correta, para que estas embalagens estejam aptas a reciclagem”, explica a inspetora agropecuária, Ingergleice Machado de Oliveira.
O sistema de devolução de embalagens vazias tem responsabilidades compartilhadas entre a indústria, os canais de distribuição, os agricultores e os poderes públicos. É nesse contexto que cabe ao Governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária- Adapec a fiscalização das lojas agropecuárias, além da colaboração de conscientizar e orientar os produtores rurais sobre a importância da tríplice lavagem, armazenamento destas embalagens e aplicação correta dos produtos.
De acordo com o presidente da Adapec, Humberto Camelo, as expectativas para este ano é de que o recolhimento itinerante seja intensificado para aproximar os pequenos agricultores, agricultores familiares e dos perímetros irrigados, ao sistema de campo limpo. “Somos parceiros do InpeV e queremos fortalecer o compromisso de buscarmos um ambiente sustentável para o homem e para o campo”, enfatiza.
Unidades de recolhimento
O Estado conta com seis unidades fixas de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, que estão localizadas nos municípios de Pedro Afonso e Silvanópolis (centrais); Tocantinópolis, Colinas, Araguaína, Gurupi e Lagoa da Confusão (postos).