Publicado em 10/02/2015 08h10

Prodexpo 2015 tem início na Rússia

Na última edição, a expectativa de negociações chegou a US$ 700 milhões
Por: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Começou, nesta segunda-feira (09) e vai até o dia 13 deste mês, a 22ª edição da feira Prodexpo, que ocorre na cidade de Moscou, Rússia. Realizada anualmente, a exposição tem o objetivo de, por meio da aproximação entre exportadores brasileiros e potenciais compradores russos, reforçar a posição brasileira como fornecedor de alimentos àquele país e propiciar maior inserção dos produtores do agronegócio brasileiro, inclusive os de pequeno e médio porte, naquele mercado. No ano passado, a feira gerou expectativa de negócios entre os expositores com valor acima de US$ 700 milhões para o período de 12 meses subsequentes. 

No total, 26 empresas brasileiras participam do evento este ano, sendo 16 do setor de carnes, cinco do setor de lácteos, além de outras, responsáveis pela comercialização de molhos e condimentos, gelatinas, pão de queijo, panetones, dentre outros produtos. Além disso, o Brasil conta com a participação de duas entidades de representação dos setores de carnes e de lácteos. 

Em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) organiza, pela segunda vez, o Pavilhão do Brasil no evento. Com 261m², o espaço brasileiro está dividido em três áreas: duas no setor de carnes e uma no setor de lácteos. Com estrutura completa, os estandes oferecem catálogo institucional, apoio de recepcionistas bilíngues e outras facilidades. 


Saiba mais 

A Rússia é considerada mercado prioritário para o Brasil, tendo importado US$ 3,65 bilhões em produtos agropecuários brasileiros em 2014. Destes, US$ 2,44 bilhões foram do setor de carnes, sendo US$ 1,31 bilhão de carne bovina, US$ 810 milhões de carne suína e US$ 3,02 milhões de carne de frango. Dentre outros produtos importados do Brasil, em 2014, estão: complexo sucoalcooleiro (US$ 540 milhões), complexo soja (US$ 311 milhões) e café (US$ 151 milhões).

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