Kátia Abreu explicou que um satélite está monitorando a cada dez dias não apenas o nível de chuvas, mas a umidade do solo para se ter ideia dos impactos que a escassez de água pode causar no abastecimento do País. Segundo ela, até amanhã deve ser entregue à presidente Dilma Rousseff um mapa da crise hídrica e o impacto na produção de alimentos. "Estamos levantando todo o estoque na Conab e toda produção de chuva para os próximos três meses", disse a ministra. "Vamos entregar para a presidente um mapa geral do que pode faltar nos próximos meses, pensando em abastecimento e na inflação", explicou. A ideia, segundo ela, é mostrar o que pode faltar ou ter a oferta reduzida.
A ministra afirmou, ainda, que grãos não devem faltar, mas disse que há uma preocupação com a região de São Paulo, onde existe o cinturão verde de produção de verduras e legumes. "Estamos fazendo levantamento minucioso com a Secretaria de Agricultura de São Paulo. A Conab vai fazer, a partir de amanhã, esse levantamento", disse. Caso a situação seja de redução de oferta ou quebra de safra entre os produtores paulistas, a ministra ponderou que pode ser possível elevar a produção em outras áreas irrigáveis do País.