Publicado em 05/02/2015 13h21

Monsanto apresenta tecnologia de milho que reúne conjunto de soluções em uma mesma semente VTPRO 3

Quase 14,8 milhões de toneladas. Este é o volume de produção esperado para a primeira e a segunda safras de milho no Paraná, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Diante desta expectativa, a Monsanto leva para o Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), sua primeira tecnologia para o milho que alia aumento no potencial de produtividade ao combate às principais pragas da cultura e flexibilidade no manejo de plantas daninhas por meio da tolerância ao herbicida glifosato, o VT PRO3. Entre os dias 02 e 06 de fevereiro, os visitantes da feira poderão conferir a campo os diferenciais da tecnologia, entre elas, a proteção da raiz do milho.
Por: Agrolink com informações de assessoria

O gerente de Biotecnologia Milho da Monsanto, Guilherme Lobato, explica que por proteger a raiz, VT PRO3 aumenta também o potencial de produtividade da planta. “Uma raiz bem nutrida mantém o sistema radicular equilibrado, melhora o desempenho fisiológico e favorece o bom desenvolvimento e sanidade da raiz. É um produto com soluções diferenciadas” afirma Lobato sobre a tecnologia que agora estará disponível para a safrinha.
 
O plantio do milho VT PRO3 na safrinha já começou. Marcos Antônio Barea, produtor de Três Barras do Paraná (PR), plantou uma parcela com a tecnologia e deverá iniciar a colheita em junho. O agricultor cultiva todo o restante de sua área de 300 hectares com o milho VT PRO. “A nova tecnologia da Monsanto ajuda a evitar o tombamento, possibilita maior sanidade ao colmo e à raiz e isso certamente vai se converter em produtividade”, afirmou. De acordo com Barea, ele percebeu os ataques da larva alfinete a cerca de duas safras, mas ainda em menor escala. “VT PRO3 será importante para proteger contra os ataques da larva”, diz. O produtor colheu cerca de 130 sacas por hectare na última safrinha. “Esperamos agora um acréscimo com VT PRO3”, finalizou.
 
“VT PRO3 tem duas proteínas Bt contra pragas de parte aérea e uma proteína Bt específica para o controle da larva alfinete (Diabrotica speciosa), praga que fica escondida no solo e se alimenta das raízes do milho, diminuindo a capacidade de absorção de água e nutrientes e reduzindo o potencial produtivo da lavoura”, completou o gerente da Monsanto Guilherme Lobato. A tecnologia atua também, contra as pragas que atacam as folhas, colmo e espiga do milho – lagartas do cartucho, da espiga e elasmo e broca do colmo.
 
Segundo o gerente de Manejo de Pragas da Monsanto, João Oliveira, o produtor não consegue enxergar os danos da larva alfinete, geralmente identificando os ataques após o prejuízo já ser irreversível. “O dano causado por essa praga pode levar à redução da absorção de água e nutrientes. Por isso, VT PRO 3 é uma tecnologia inovadora que confere proteção efetiva contra a larva alfinete”, conclui João.
 
Para preservar a longevidade dos benefícios que tecnologia VT PRO3 oferece ao produtor, a Monsanto recomenda no mínimo refúgio de 10% da área total. O plantio do refúgio tem por objetivo manter uma população de lagartas sensível às proteínas Bt, ou seja, não resistentes. Com isso, os insetos adultos das pragas que se desenvolveram na área de refúgio vão acasalar com qualquer indivíduo resistente que possa ter sobrevivido ao milho Bt e transmitir novamente a suscetibilidade ao Bt para as gerações seguintes, assegurando a eficácia da tecnologia no controle das pragas.
 
Parceira do produtor, a Monsanto lançou na safra de verão e safrinha uma campanha que oferece 30% de desconto na compra de sementes de milho não-Bt (convencionais ou tolerantes ao herbicida glifosato), destinadas ao plantio da área de refúgio. A campanha é válida para os híbridos das marcas Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb que possuem tecnologias VTPRO, para  proteção contra lagartas.
  
“A preservação e a sustentabilidade dos diferenciais do milho VTPRO3 e outras tecnologias Bt demandam o cumprimento das recomendações de Manejo Integrado de Pragas (MIP) e de Manejo de Resistência de Insetos, que contempla o plantio das áreas de refúgio”, afirma  o gerente de Regulamentação da Monsanto Renato Carvalho. “É importante que os produtores mantenham em prática medidas importantes do Manejo Integrado de Pragas (MIP), como a dessecação antecipada, o monitoramento da área, a rotação de culturas, associadas a outras alternativas de controle”, concluiu Renato.

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