O mercado futuro de milho na Bolsa de mercadorias de São Paulo trabalhou em alta para os principais vencimentos no dia de hoje, com os fundamentos mais uma vez permanecendo inalterados. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“De fato, parece que cada notícia projetada ao clima e à produtividade – que nesse momento tendem a ser muito mais pessimistas do que otimistas – parecem renovar as crenças em uma produção muito menor para o Brasil. Ademais, o agravante avaliado por traders no momento é a lentidão na colheita da safra, que se encontra em uma média de 8% de atraso entre todos os estados”, comenta.
Assim as cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam “a semana com setembro em alta de R$ 0,20 no dia e R$ 4,20 na semana a R$ 99,32/saca; novembro fechou em queda de R$ 0,51 no dia, mas alta de R$ 3,07 na semana a R$ 99,06/saca; janeiro22 fechou em alta de R$ 0,11 no dia e R$ 3,39/saca na semana a R$ 100,33”.
Nesse contexto, Chicago tem futuros do milho em queda com clima favorável, puxados por menor apetite chinês e falta de insumos. “O milho acompanhou a queda de todo o complexo agrícola no final da semana, em meio a relatórios de clima favorável voltando ao Centro-Oeste, sinais de que o apetite chinês por milho está perdendo o controle e a falta de novos insumos”, completa a consultoria.
“Setembro havia caído $ 0,19/bu no fechamento, para ficar em $ 5,54/bu, com dezembro caindo quase $ 0,20/bu para $ 5,41/bu. O dia começou com a China realizando seu último leilão, com apenas 8.000 toneladas de milho transgênico vendidas, representando apenas 4% do volume total ofertado, enquanto ninguém tocou nas 23.488 toneladas de milho não transgênicas oferecidas”, conclui.