No estado do Rio Grande do Sul a produtividade do milho varia dentre as regiões do Estado, com o mercado calmo nesta sexta, de acordo com a TF Agroeconômica. “No milho sequeiro, situado principalmente no extremo oeste, a produtividade média dentre nossos correspondentes foi de 40 sacas por hectare – houve, dentre estes, quem não conseguiu colher uma espiga. Já em milhos irrigados a média foi bem superior, e ao que tudo indica, aproxima-se de 250 sacas por hectare”, comenta.
Em Santa Catarina, a JBS comprou 40.000 toneladas de milho argentino e compradores já pagam R$ 100,00/saca. “Corretor de Buenos Aires nos informa negócio realizado nesta sexta-feira de 40.000 toneladas de milho argentino, adquiridas pela JBS, para embarque em maio ao preço de 43 cents sobre maio, um pouco abaixo do mercado, que vai chegar na fábrica ao redor de R$ 100,00/saca. No estado, sem saída, outros compradores também pagam até R$ 100,00 no preço CIF”, completa.
No Paraná, ao menos 2.000 toneladas negociadas a R$ 95,00 e o déficit hídrico já traz preocupações. “Com a segunda safra de milho já implantada em todo o Estado, começa o momento em que muitos produtores começam a olhar para o céu, em busca de chuvas que melhorem a fase de desenvolvimento do grão. O Paraná vive atualmente esta situação e especialistas destacam que é preciso que chova nos próximos quinze dias, o que deve normalizar este início de safra”, indica.
Já no Mato Grosso do Sul, foram vistos rumores de 4.000 toneladas negociadas a R$ 86,00 no FOB Dourados. “Negócios pontuais foram vistos em Coxim, onde 500 toneladas foram negociadas ao preço de R$ 81,00, com pagamento curto. Em Dourados, rumores de que 4.000 toneladas teriam saído ao preço de R$ 86,00 FOB”, conclui.