Publicado em 14/01/2021 19h18

A logística 4.0 e a pandemia do coronavírus

Empresas que apostaram em tecnologias disruptivas se mostraram mais preparadas para atender às novas necessidades do mercado
Por: Assessoria de imprensa

Em uma pesquisa realizada em relatório pela Adobe, o Digital Economy Index aponta que, desde o início da quarentena, o e-commerce já faturou US$ 77 bilhões a mais do que o esperado para o ano de 2020. Paralelamente, a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) mostrou que apenas nos primeiros meses da pandemia, entre março e maio, foram criadas 107 mil novas lojas online no Brasil. Ou seja, mais de um e-commerce aberto por minuto.
Esses números refletiram diretamente no segmento logístico e de transporte de mercadorias e provaram que as empresas que apostaram na Logística 4.0 e em processos disruptivos estão, hoje, mais preparadas para atender às novas necessidades que a pandemia pelo coronavírus provocou no mercado.

Na intralogística, por exemplo, com a explosão nas vendas online e centros de distribuição trabalhando diuturnamente, o investimento prévio em soluções tecnológicas tem garantido mais agilidade em todo o processo, aperfeiçoando a entrega e reduzindo custos de operação.

Mariana Kroker, gerente comercial da divisão Perfect Charging da Fronius do Brasil, empresa de origem austríaca que, entre outros segmentos, se dedica a soluções inovadoras para carregadores de bateria tracionários, ressalta que este é um processo sem volta. “Mesmo quando superarmos esse período de pandemia, vamos encontrar um mercado mais exigente, que aprendeu a analisar mais, fazer mais contas e entendeu que o ‘novo normal’ está muito mais voltado às tecnologias inovadoras, que deixem suas empresas mais competitivas, ágeis e digitais. O con sumidor final mudou e, com isso, demandas ainda nem pensadas serão necessárias”, prevê.

Especificamente para o mercado da Fronius, que oferece consultoria para redução de espaço logístico e saving de energia por meio de soluções inteligentes para carregadores de baterias, o grande foco será aprimorar ainda mais as análises e processos de modo a atender este consumidor mais seletivo e exigente. “No segmento da intralogística, quando falamos na movimentação de materiais através de carrinhos elétricos, a inteligência está em tecnologia confiável, qualidade de produto, sustentabilidade, além de, claro, carregamentos mais rápidos de baterias para otimizar e trazer economia de tempo e espaço”, explica.
A executiva destaca que, ao considerar a redução de custos nesta área, há que se pensar em salas de carregamento de baterias puxando energia da rede elétrica 24 horas por dia. Assim, promover um saving de 25% a 35% de energia, pode representar até dois meses de economia na conta de luz. E, com relação ao espaço físico, onde o m2 utilizado é de total importância, criar um bom layout de construção implica em diminuir áreas utilizadas, otimizar espaço e, automaticamente, reduzir custos.

“A logística não pode parar; e promover um sofisticado processo de carregamento até 40% mais rápido, com visível redução de custos tem trazido um tsunami de vantagens nas operações de um CD”, garante. “Esta é a grande revolução da logística 4.0”, finaliza.