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Publicado em 09/11/2017 11h39

Pecuaristas no Norte seguem leis sócio-ambientais e inépcia dos órgãos dificulta regularização de antigos passivos

Frigoríficos não podem comprar animais de pecuaristas que não seguem as normas. Há empenho na cadeia para que as leis sejam atendidas, mesmo que se discuta a sua validação conceitual e ideológica. Falta de estrutura dos órgãos fiscalizadores demora em aprovar as regularizações, mantendo a ‘criminalização’ do produtor
Por: Giovanni Lorenzon | Notícias Agrícolas

Embargos do Ibama, lista de empresas com trabalho análogo à escravidão, sobreposição em terras indígenas e em unidades de conservação e desmatamento recente são os pontos monitorados e que estão sob a égide lãs leis.

Em caso de qualquer irregularidade notada nas fazendas, os frigoríficos não podem comprar bois, sob pena de embargo e multas. Grandes varejistas e calçadistas já exigem o cumprimento dessas medidas.

E a adesão é grande na cadeia produtiva. Mas como as questões sócio-ambientais são antigas e cumulativas no Norte, independente de sua validação conceitual, profissionais da área defendem que os órgãos estaduais e federais tenham mais estrutura para adiantarem a regularização dos passivos.

E, nesse caso, falta empenho das entidades empresariais estaduais e nacionais em cobrarem essa agilidade e também falta representatividade mais competente e de credibilidade na defesa dos produtores, para que o setor não seja atropelado pelos ambientalistas e ONGs como nos casos de pedido de moratória do Cerrado e do vandalismo em Correntina.