Os dados mais recentes da economia argentina indicam uma robusta recuperação econômica, depois da recessão de 2016. No dado oficial de julho, hove um crescimento de 4,9% comparado a igual períódo do ano anterior e 0,7% na comparação com Junho deste ano. Os dados são do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina, que desde o final do ano passado são reconhecido pelo Fundo Monetário Internacional.
Se os dados forem analisados província por província, as que mais crescem são Tucumán, Chaco, Formosa e Santiago del Estero com crescimento entre 6% e 8% na comparação interanual. As três províncias passam por um processo de maior exportação tanto de grãos como de frutas e investimento em infraestrutura, principalmente ferroviária. Os investimentos do agro, principalmente em girassol e pecuária, são muito relevantes para o Norte argentino, segundo analista e dados oficiais.
Com um crescimento entre 4% e 6% estão as províncias de Santa Fé, Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Neuquén. À exceção de Neuquén, todas as outras províncias possuem produção agrícola forte. No caso de Córdoba e Santa Fé, a demanda do agro gerou ocupação de quase 80% da capacidade das máquinas agrícolas. Em Buenos Aires, gerou demanda para as fábricas de picapes e teve um aumento exponencial da área de trigo.
O aumento dos investimentos a nível nacional foi de 20%. O município de Bahía Blanca particularmente foi o que atraiu mais investimentos proporcionalmente com a construção de novos terminais portuários e expansão da área de trigo.
