A validação de híbridos de milho, que pode ajudar produtores rurais e consultores a escolherem materiais mais adequados para a próxima safrinha, é um dos assuntos do encontro. Em média, cerca de 70 híbridos foram testados em diversas regiões do Estado. “Com isso, será possível fazer um ranqueamento e a posição dos materiais nas tabelas. Toda safrinha a gente repete esse trabalho, mantendo os híbridos que já são padrões e os de lançamento”, explica o pesquisador de fitotecnia milho da Fundação MS, André Lourenção.
Combate a doenças nas plantas - A eficácia do uso de fungicidas no combate a doenças como mancha-marrom e a mancha foliar está entre os assuntos abordados. Os principais estudos foram feitos com o incremento de diferentes híbridos de milho, verificando qual o melhor momento de aplicação do recurso. O objetivo é, além de controlar doenças, elevar a produtividade e margens de lucro das lavouras.
No entanto, isso depende, também, do produto que será utilizado e das condições climáticas durante a condução da lavoura. “Em tese, anos mais chuvosos resultam em mais doenças e, como regra geral, duas aplicações podem resultar em maiores produtividades, enquanto os anos mais secos representam menos doenças e, desta forma, menor necessidade do uso de fungicidas”, explica o pesquisador.
Serviço – As apresentações de resultados de pesquisas em Campo Grande serão realizadas no próximo dia 8, a partir das 8h, na sede da Famasul, localizada na rua Marcino dos Santos, 404, Bairro Cachoeira II. Outras informações podem ser obtidas pelo site da www.fundacaoms.org.br ou pelo telefone (67) 3454-2631.