Publicado em 25/05/2017 23h18

Santander oferece mais de R$ 40 bilhões em crédito para agro

Banco realiza Seminário “A Força do Campo”
Por: Leonardo Gottems | Agrolink

O Santander Brasil chegou com força para mostrar que pretende se tornar o “Banco do Agronegócio” no País. No ano passado, a instituição financeira somou R$ 40,5 bilhões em sua carteira de crédito ao setor, sendo R$ 9 bilhões de linhas de crédito rural e o restante de recursos livres. Nesse ano, apenas no primeiro trimestre, o Santander já liberou R$ 10,6 bilhões, um aumento de 68,25% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Com a realização do Seminário “A Força do Campo”, em parceria com o governo do Estado do Mato Grosso, o banco deixou clara sua estratégia de se aproximar ainda mais da cadeia do agronegócio. “Iniciamos no ano passado um trabalho de reposicionamento. Contratamos mais de 40 agrônomos para atuar nas agências e reduzimos em 40% o tempo para liberar créditos, que abrangem uma centena de culturas”, afirma Carlos Aguiar, superintendente de Agronegócios do Santander no evento realizado nesta quinta-feira (25.05) em Cuiabá.

Desde janeiro de 2017, o banco inaugurou sete espaços voltados exclusivamente para o agronegócio nas cidades de Cristalina (GO), Naviraí (MS), Posse (GO), Campo Novo do Parecis (MT), Caravana (MT), Paragominas (PA), Balsas (MA). Em junho está programado o oitavo, em Primavera do Leste (MT), e para o segundo semestre, outros oito espaços nos estados de MT, MS, GO, PA, RO e MG.

Além de um atendimento especializado, o Banco criou produtos que se adequam ao fluxo de caixa do setor. Em linhas de crédito, o Santander passa a oferecer o Crédito Pessoal (CP Agro) e o Crédito Direto ao Consumidor (CDC Agro) para financiamento de veículos, máquinas e equipamentos. Ambos os produtos são adequados à capacidade de pagamento do produtor, ou seja, quitação semestral ou anual de acordo com a colheita. No CP Agro, o valor mínimo de financiamento é de R$ 30 mil, com prazo máximo de pagamento de 18 meses.

Já no CDC Agro, o valor mínimo é de R$ 50 mil, com opção de pagamento em até 48 meses e financiamento de até 80% do custo do bem, que precisa ser novo. As taxas variam de acordo com o perfil do cliente. As duas linhas de crédito ainda possuem a Parcela Balão, que é um valor adicionado que o cliente poderá pagar em uma ou mais parcelas para acelerar a quitação total do contrato. “Se o cliente tiver planejado entradas pontuais de recursos é possível programar, na contratação, parcelas com valor maior para amortizar parte do financiamento”, explica Aguiar.

Caso não haja pressa na aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, o produtor rural pode participar de um consórcio administrado pelo Santander. O Banco passa a oferecer essa modalidade de compra que possui diferentes opções de planos e valor de parcelas menores do que outras opções financeiras, com sorteios mensais ou lances para a obtenção do crédito.

O consórcio para o agronegócio do Santander possui 300 cotas por grupo, com prazo de 100 meses, com uma taxa de administração de 11% no período total e fundo de reserva, que garante o funcionamento do grupo nas situações previstas em contrato, de 6% em 100 meses. A parcela ainda inclui um valor de fundo comum (FC), que é o recurso pago para atribuição do crédito aos consorciados contemplados para aquisição do bem, e do seguro prestamista, que garante o pagamento das parcelas vincendas. Os limites de valor das cartas de crédito variam de R$ 96,8 mil a até R$ 160 mil. Além de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, a modalidade inclui a compra de ônibus, caminhões e embarcações.

“Um dos pilares de crescimento do banco é o agronegócio. Estamos ampliando nossa equipe e abrindo agências no Centro Oeste, onde o Santander tinha menos presença. O crédito rural não é suficiente para o produtor, por isso nós oferecemos o banco inteiro para ele. Contratamos agrônomos que estão espalhados pelo País para suportar as dúvidas dos produtores e ajudar a fazer mais negócios”, conclui.

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