Segundo pesquisadores do Cepea, a baixa oferta mundial de suínos, o embargo russo à carne dos Estados Unidos e da Europa e o dólar valorizado são os principais motivadores da alta nos preços de exportação.
Com os envios mais favoráveis, o volume e a receita seguem crescentes no correr de outubro. O bom desempenho dos embarques, inclusive, é um dos principais fatores de suporte dos preços no mercado interno. Além disso, a baixa oferta de animais para abate reforça esses aumentos.
Do lado da demanda doméstica, porém, compradores têm se mantido retraídos, resultado de um mercado no atacado e varejo com pouca liquidez. Entre 23 e 30 de outubro, a carcaça comum suína comercializada no atacado da Grande São Paulo se valorizou 3,2%, com o quilo passando para a média de R$ 7,47 nessa quinta-feira, 30. Para a carcaça especial, a alta foi de 1,8% no período, a R$ 7,85/kg.
No mercado de suíno vivo, o Indicador CEPEA/ESALQ de São Paulo subiu 4,2% nos últimos sete dias, para R$ 5,27/kg na média dessa quinta-feira. Em Minas Gerais, a valorização foi de 3,5%, com o Indicador passando para R$ 5,02/kg.
No Paraná, o suíno vivo foi cotado na média de R$ 4,36/kg nessa quinta, 2,3% superior à da quinta anterior. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o aumento foi de 0,8%, no mesmo período, com os Indicadores fechando a R$ 4,00/kg e R$ 4,02/kg. Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ Carcaça Comum Carcaça Especial MG SP PR SC RS SP SP 23/out 4,85 5,06 4,26 3,97 3,99 7,24 7,71 31/out 5,02 5,27 4,36 4,00 4,02 7,47 7,85 Var. Semanal 3,5% 4,2% 2,3% 0,8% 0,8% 3,2% 1,8% Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
