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Publicado em 01/07/2015 17h31

Varejo agropecuário também precisa se adequar à nota fiscal eletrônica ao consumidor

A partir do dia 1º de julho, a obrigatoriedade da emissão da NFC-e começa a valer para algumas empresas do comércio de seis estados brasileiros (Roraima, Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná).
Por: Camila Castro

Mudança nos procedimentos fiscais somada à evolução do comércio varejista no agronegócio resulta em demanda por softwares específicos para o setor

A partir do dia 1º de julho, a obrigatoriedade da emissão da NFC-e começa a valer para algumas empresas do comércio de seis estados brasileiros (Roraima, Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná). Até o fim do cronograma, todos os setores precisam estar adequados às novas regras, inclusive o de varejo agropecuário, como os pet shops, produtos veterinários, máquinas e ferramentas, entre outros.

O cronograma de adequação varia conforme o estado e é determinado por cada Secretaria da Fazenda (SEFAZ). No Paraná, por exemplo, a obrigatoriedade para o setor começa a partir do dia 1º de dezembro. Em outros locais, a obrigatoriedade não é por segmento, mas sim por faturamento ou outro critério. Para se adequar, os empresários devem consultar um contador de confiança ou a SEFAZ de sua região. A mudança nos procedimentos fiscais somada à evolução em grande escala do comércio varejista no agronegócio, especialmente os pet shops, resulta em uma demanda por softwares que ajudem as empresas na adequação às novas regras e necessidades.

Recém-criada, a MBR Shopping Agropecuário foi a primeira empresa paranaense do agronegócio a utilizar a NFC-e e optou por um software específico para o setor, o Agroshopping Pronto!, desenvolvido pela Agrotis Agroinformática. A ferramenta garantiu a organização da gestão da loja. “O software cumpre com todas as nossas necessidades. Trouxe organização, refletindo em um melhor controle de estoque, vendas e outras questões financeiras”, conta Walquiria Freire, gerente financeira e administrativa da empresa.

Além da emissão do novo documento fiscal, o software une gestão comercial, financeira e gerencial.

Software

A ideia de criação do software surgiu após percepção da demanda, no mercado agropecuário, por uma tecnologia que fosse destinada às vendas de autoatendimento, não apenas a comercialização de insumos por atacado, e também atendesse à nova legislação. “Este novo modelo de loja exige um software diferenciado. No qual você consegue oferecer maior tempo e conforto para o cliente conhecer a variedade de produtos oferecida, mas também um check-out rápido como um supermercado, por exemplo”, explica Manfred Schmid, diretor da Agrotis.

O grande diferencial do Agroshopping Pronto! é a união de duas frentes: a operacional do auto-atendimento, que traz check-out rápido para o consumidor, e a estratégica para o gerenciamento da loja com informações sobre giro de produto, rendimento por vendedor, programas de fidelização de clientes, entre outros. Para Schmid, a ferramenta permite que o comerciante tire “o máximo de proveito em cima de suas vendas”.

A NFC-e

A NFC-e substitui o Cupom e a Nota Fiscal de venda a consumidor, modelo 2, emitida manualmente nos comércios. O objetivo é permitir que um documento fiscal totalmente eletrônico registre, com validade jurídica, a compra do consumidor final, integrando plataformas físicas e virtuais, e sirva como regulador do varejo.

O cronograma completo de cada estado para adequação a NFC-e está disponível nos sites das Secretarias da Fazenda.