Publicado em 15/04/2015 23h00

Investimento em tecnologia é alternativa para superar alta nos preços

A alta nos preços do milho e soja tem causado insegurança nos produtores rurais brasileiros. De acordo com dados da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), o preço da saca do grão subiu 8,7% em março, em relação a fevereiro deste ano, o que pode causar um impacto significativo na despesa com a alimentação das aves de corte.
Por: Fernando Nunes

FRANGOS DE CORTE

Já a soja, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, o crescimento não foi tão expressivo, cerca de 0,3% no preço médio nos primeiros 15 dias de março, em comparação a fevereiro.

A aplicação de técnicas diferenciadas em nutrição animal para driblar essa situação é uma atitude sábia. A fisiologia do aparelho digestivo das aves pode aproveitar melhor os ingredientes da dieta com a adição de enzimas.

Uma alternativa acessível para melhorar a digestibilidade e diminuir os custos com a dieta é o uso da xilanase, uma enzima que atua em ligações químicas onde as enzimas endógenas não apresentam especificidade, principalmente no milho, melhorando a utilização dos nutrientes. Com uso dessa tecnologia, pode-se melhorar a absorção dos nutrientes, através da diminuição da viscosidade, mantendo-a por mais tempo no trato digestório. Além disso, é possível diminuir a inclusão de óleo das dietas devido as calorias liberadas pela enzima, diminuindo o custo.

A enzima Precizyon X, a xilanase distribuída pela Quimtia, empresa com 50 anos de tradição em busca de novas tecnologias e soluções nutricionais, tem resultado econômico superior em comparação às demais enzimas presentes no mercado brasileiro. O custo benefício em relação aos produtos do mesmo gênero disponíveis no mercado se mostra mais viável e vantajoso ao produtor, ajudando na manutenção e equilíbrio das contas frente a competitividade do setor avícola de exportação.

“A linha de enzimas Precizyon apresenta atividade comprovada por testes in vivo e ensaios de recuperação enzimática”, afirma Anderson Andrade da
Veiga, gerente comercial da Quimtia Brasil. “Seu desempenho garante o uso eficiente dos ingredientes da dieta, trazendo aumento do valor nutritivo e maior desempenho do animal”.

Na prática, isso representa para os avicultores aves mais uniformes e redução da viscosidade intestinal, possibilitando melhor digestibilidade dos nutrientes; além de resultados superiores no ganho de peso diário, que representa uma diminuição direta nos custos da dieta e também melhor aproveitamento no abate.

Ainda que, segundo a Abramilho, o poder de compra dos avicultores em março tenha diminuído 7,6% em relação ao mês anterior, produtores dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, que já recorreram à dieta diferenciada, encontraram um caminho econômico para superar a alta do milho e ainda atender a demanda por produtos de qualidade impulsionada pela alta do dólar.