A anomalia da soja, caracterizada pelo quebramento da haste, tem gerado preocupação entre produtores e técnicos agrícolas. De acordo com Paulo Gabriel Alvernaz, técnico agrícola, a doença é causada por um complexo de fungos dos gêneros Colletotrichum spp. e Diaporthe spp.. As condições climáticas exercem um papel crucial na incidência desses patógenos, com altas temperaturas e umidade elevada durante o período crítico favorecendo seu desenvolvimento.
"Fatores que contribuem para o desenvolvimento dessa doença são: Condições climáticas como altas temperaturas e umidade elevada durante o período crítico da doença favorecem a incidência dos patógenos causadores da anomalia", comenta.
Além do clima, diversos fatores podem contribuir para a manifestação da doença, como a presença de doenças fúngicas e bacterianas, práticas agrícolas inadequadas, nutrição deficiente da planta, uso excessivo de herbicidas, estresse hídrico e ataque de pragas. Esses fatores combinados aumentam a vulnerabilidade da lavoura, tornando o problema ainda mais complexo.
As consequências para a produção são significativas. O quebramento da haste compromete tanto a produtividade do grão quanto sua comercialização, resultando em descontos e perda de qualidade. Isso impacta diretamente o rendimento dos produtores, exigindo maior atenção na adoção de estratégias de manejo para minimizar os prejuízos.
Diante desse cenário, investir em boas práticas agrícolas, monitoramento rigoroso e manejo adequado pode ser a chave para reduzir os impactos da doença e garantir colheitas mais seguras e rentáveis.