Publicado em 16/01/2025 11h51

Clima desafiador ameaça safra de verão na Argentina

Calor e seca intensificam estresse nas lavouras de milho e soja.
Por: Redação

De acordo com o boletim Weekly Weather and Crop Bulletin, divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o clima quente e seco tem impactado negativamente as principais áreas produtoras de safras de verão na Argentina, especialmente nas regiões central e oriental do país. O calor intenso e a escassez de chuvas, particularmente no Chaco, Formosa e leste de Santiago del Estero, estendendo-se até o norte de Buenos Aires, têm criado condições desfavoráveis para o desenvolvimento das lavouras.

As temperaturas máximas, atingindo os médios e altos 30 graus Celsius, têm intensificado o estresse nas plantações de milho, soja e outras culturas que se encontravam ou se aproximavam dos estágios reprodutivos de desenvolvimento. O clima seco e quente, considerado inoportuno para essas safras, tem gerado preocupações quanto à manutenção das condições das lavouras e ao potencial de rendimento. Especialistas alertam para a necessidade de uma mudança nas condições climáticas para garantir a produtividade das culturas.

Por outro lado, chuvas esparsas nas regiões sul de Buenos Aires e nas áreas de cultivo ocidentais têm auxiliado no desenvolvimento local das safras, com precipitações variando de 5 a 25 mm. No entanto, as temperaturas máximas também se mantiveram nos médios e altos 30 graus Celsius nessas áreas.

Segundo o governo argentino, até o dia 9 de janeiro, 98% do algodão, 96% da soja e 93% do milho já haviam sido plantados. A colheita das safras de inverno estava quase concluída, com 99% do trigo e da cevada já colhidos.

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