O Estado possui status de zona livre de febre aftosa com vacinação, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O último caso da doença ocorreu há mais de 19 anos.
No país inteiro, o percentual de imunização foi de 97,84%. Como ressaltam os técnicos do Mapa, os serviços veterinários oficiais de cada estado persistem na busca por vacinar 100% de seus animais, mesmo após o período regular das campanhas, com atendimento assistido para comprovar a aplicação da dose.
O segundo estado com maior plantel de bovinos é Minas Gerais, com mais de 23,5 milhões de animais, que alcançou cobertura de 97,22. Goiás vacinou 99,6% dos com 21,3 milhões de cabeças de gado. Já o Mato Grosso do Sul, com 21 milhões de animais, imunizou 99,26%.
A febre aftosa é atualmente a maior ameaça econômica para os países que dependem das exportações de carnes bovinas e seus derivados. É a principal ‘doença comercial’. Segundo o OIE, a febre aftosa é uma doença pertencente à lista A, ou seja, é uma doença transmissível possuindo um potencial de difusão muito sério e muito rápido, independente das fronteiras nacionais, trazendo consequências sócio-econômicas graves, de maior importância no comércio internacional de animais e produtos de origem animal.
A campanha contra a aftosa é realizada em duas etapas no país, uma em maio e a outra em novembro. Como destaca o Mapa, os resultados foram alcançados em esforço conjunto entre governo federal, governos estaduais e iniciativa privada para livrar o Brasil da doença.
O esforço de erradicação da doença é importante para a manutenção e abertura de novos mercados internacionais, que impõem barreiras sanitárias aos países onde a doença ocorre. Projeções do Mapa apontam que o Brasil será responsável por cerca de 45% do mercado mundial de carnes até 2020.