Nos últimos 12 meses, o mercado de combustíveis apresentou variações consideráveis nos preços. O etanol registrou uma alta de 11,5%, enquanto a gasolina aditivada subiu 6,3%. Em contrapartida, o diesel S-10 e o diesel comum tiveram quedas de 2,5% e 1,8%, respectivamente. Essas oscilações refletem a dinâmica do setor de combustíveis e impactam diretamente os custos para os consumidores, de acordo com o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Em outubro de 2024, os preços médios dos combustíveis no Brasil mostraram leves alterações. A gasolina comum foi vendida a R$ 6,193, enquanto a gasolina aditivada teve um preço médio de R$ 6,328. O etanol ficou em R$ 4,111, e o GNV foi comercializado a R$ 4,763. Para o diesel, o tipo comum foi registrado a R$ 6,072, e o S-10 a R$ 6,128. Em relação ao mês anterior, as mudanças foram discretas, com um aumento de 0,2% no diesel S-10 e na gasolina aditivada, enquanto o etanol e o GNV tiveram quedas de 0,6% e 0,4%, respectivamente.
Regionalmente, o Norte apresentou os preços mais altos para a gasolina, com uma média de R$ 6,641, seguido pelo Nordeste com R$ 6,237. Os menores valores foram registrados no Sudeste (R$ 6,100) e no Sul (R$ 6,167). O etanol seguiu tendência similar, com os preços mais elevados no Norte (R$ 4,958) e Nordeste (R$ 4,614), e os menores no Sudeste (R$ 4,034) e Centro-Oeste (R$ 4,039). No diesel S-10, os valores mais altos foram encontrados no Norte (R$ 6,442) e no Centro-Oeste (R$ 6,257), com os menores preços no Sul (R$ 6,014) e Nordeste (R$ 6,053).
O Indicador de Custo-Benefício Flex, que mede a relação entre o etanol hidratado e a gasolina comum, manteve-se próximo à paridade de 70%, influenciando as escolhas dos motoristas. Em estados como Ceará, Maranhão, Pará e Rio Grande do Sul, a gasolina é mais vantajosa, enquanto em Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, o etanol se destaca como a melhor opção.
