De acordo com o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe), a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) está superestimando a safra de feijão deste ano. Em um comunicado recente, o Ibrafe alertou produtores e empacotadores a não basearem suas decisões nas estimativas divulgadas pela CONAB, pois isso pode levar a equívocos graves no planejamento de produção e comercialização.
Especificamente, a produtividade do feijão-preto no Paraná foi muito baixa, resultando em um volume de produção que mal supera o do ano passado, contradizendo a previsão de um aumento de 223 mil toneladas. Esse cenário já está se refletindo nos preços do mercado.
A situação é semelhante para o feijão-caupi no Mato Grosso, onde a produtividade também apresentou uma quebra significativa. No caso do feijão-carioca, a CONAB já estima uma produção menor do que no ano anterior, mas o Ibrafe acredita que o volume final será ainda mais baixo do que as 1,85 milhões de toneladas previstas.
Portanto, produtores e empacotadores devem estar preparados para um ano de menor abastecimento em comparação com 2023. A realidade no campo demonstra que a safra de feijão será inferior ao esperado, exigindo ajustes na estratégia de mercado para evitar prejuízos.
Essa divergência entre as previsões da CONAB e a realidade observada pelo Ibrafe ressalta a importância de análises mais precisas e contextualizadas, garantindo que as decisões no setor agrícola sejam baseadas em dados confiáveis e atualizados.
Além disso, é crucial que produtores e empacotadores mantenham um monitoramento constante das condições das lavouras e do mercado, a fim de se adaptarem rapidamente a possíveis mudanças. Somente com informações precisas e atualizadas será possível minimizar riscos e otimizar a gestão de estoques e vendas, assegurando a sustentabilidade do negócio em um cenário desafiador como o atual.