Após nove anos de interrupções, o Supremo Tribunal Federal (STF) descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal, estabelecendo 40 gramas como o limite para diferenciar usuários de traficantes. Para portar a Cannabis, é necessário que ela seja plantada e cultivada.
A Kanna Coin busca aumentar a transparência e a confiança no mercado - Foto: Laiha
O mercado de cultivo de cannabis no Brasil tem o potencial de movimentar R$ 917,2 milhões, mas ainda enfrenta resistência social significativa. Inserida nesse contexto, a startup Kanna Coin se destaca ao utilizar tecnologia blockchain e processos web3 para permitir que a própria comunidade audite as plantações de cannabis. Esse sistema inovador visa garantir a regularização e a governança de um setor que ainda é bastante sensível e controverso na sociedade. Ao envolver a comunidade no processo de auditoria, a Kanna Coin busca aumentar a transparência e a confiança no mercado de cannabis, promovendo uma abordagem mais aberta e segura.
“A operação só depende do esforço do próprio holder, removendo o intermediário e distribuindo o esforço para a comunidade”, afirma Luis Quintanilha, CEO da Kanna. Quintanilha afirma que as certidões que os produtores precisam apresentar servem em primeiro lugar para demonstrar que a produção é legal e regulada, e que o fazendeiro não tem envolvimento algum com o tráfico de drogas.
Durante o procedimento, indivíduos que possuem tokens KNN, que são a base do ecossistema da Kanna, utilizam a plataforma para verificar se os documentos fornecidos pelos produtores de cannabis estão devidamente regularizados. Este processo de autenticação ocorre em um ambiente descentralizado na rede Polygon. Quem deseja participar pode comprar tokens KNN diretamente na plataforma da Kanna ou negociá-los através do Mercado Bitcoin, a maior exchange da América Latina.
