Com alterações nas estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o milho, os preços vêm abaixo, enquanto a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) cede até -0,72%, segundo informações da TF Agroeconômica. “Na B3, os contratos futuros de milho registraram baixa devido aos números levantados pela Conab para a projeção de milho safrinha e à valorização dos preços internacionais”, comenta.
“A entidade aumentou a estimativa da produção de milho safrinha 2024 e da produção total de milho. A nova estimativa para a segunda safra é de 88,11 milhões de toneladas, alta de 2 milhões de toneladas em relação à estimativa anterior. Com isso, a produção total de milho esperada para 23/24 está em 114,4 milhões de toneladas”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 58,38 apresentando baixa de R$ 0,38 no dia, alta de R$ 1,02 na semana; setembro/24 fechou a R$ 62,51, baixa de R$ 0,36 no dia, alta de R$ 1,15 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 66,24, baixa de R$ 0,13 no dia e alta de R$ 0,96 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com seca na China e redução de safra na Europa. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,94 % ou $ 4,25 cents/bushel a $ 458,50. A cotação para setembro24, fechou em alta de 1,48 % ou $ 6,75 cents/bushel a $ 463,50”, informa.
“O tempo seco em regiões produtoras da China e uma menor estimativa para a União Europeia deram suporte aos preços. A francesa Stratégie Grains reduziu de 63,3 milhões para 62,6 milhões de toneladas sua expectativa de produção para a UE. As vendas semanais de milho nos EUA caíram 11% ante a semana anterior, mas obteve uma alta de 16% em relação à média das quatro semanas anteriores”, conclui.