O mercado do feijão-carioca segue estável, com preços inalterados graças à postura firme dos produtores. Mesmo diante de relatos de preços mais baixos em São Paulo, os produtores permanecem inflexíveis, preferindo vender apenas se os valores se mantiverem nos patamares dos últimos dias. A demanda pelo feijão-carioca está dentro do normal, contribuindo para a manutenção dos preços.
Atualmente, Minas Gerais é a região que aparenta ter a maior quantidade de produto disponível. Após um período de cerca de 60 dias no Paraná, corretores e compradores agora voltam suas atenções para Goiás, onde esperam realizar novas aquisições.
Os produtores têm adotado uma estratégia de resistência às pressões por redução de preços, o que tem se mostrado eficaz até o momento. Essa postura indica um cenário onde os produtores estão confiantes na demanda e preferem aguardar melhores ofertas ao invés de ceder às pressões do mercado.
Com a firme posição dos produtores, o mercado do feijão-carioca deve continuar estável no curto prazo. As próximas movimentações no mercado dependerão das negociações em Goiás e da manutenção da demanda dentro dos níveis esperados.
O Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) segue monitorando o mercado e aconselha produtores e compradores a acompanharem as tendências regionais para otimizar suas estratégias de compra e venda. “Com demanda dentro do normal, os preços do Feijão-carioca permanecem estáveis devido à firme posição dos produtores, que, ao ouvir que em São Paulo o preço está mais baixo, dão de ombros e vendem apenas se os preços forem os mesmos de alguns dias atrás. O local que mais tem produto aparentemente é Minas Gerais. Os corretores e compradores que estiveram durante cerca de 60 dias no Paraná agora se preparam para comprar em Goiás”, disse o Ibrafe.