Com dólar alcançando até R$ 5,42 na máxima, traders renovam posições no milho, que sobe na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações positivas nesta quarta-feira”, comenta.
“Entre os vários acontecimentos que tumultuaram o dia, e que trouxeram o dólar a uma máxima de R$ 5,429 para fechar a R$ 5,407 na venda (+0,86%), recentes ruídos envolvendo o ministro da Fazenda, reverberaram entre as bolsas e elevaram a moeda a maiores patamares desde 4 de janeiro de 2023. No cenário internacional, o USDA manteve a produção brasileira divulgada em seu último relatório, de 127 milhões de toneladas”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 58,76 apresentando alta de R$ 0,11 no dia, alta de R$ 2,37 na semana; setembro/24 fechou a R$ 62,82, alta de R$ 0,16 no dia, alta de R$ 2,72 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 66,37, alta de R$ 0,05 no dia e alta de R$ 2,57 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta contrariando a lógica de um relatório baixista do USDA. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,06 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 454,25. A cotação para setembro24, fechou em alta de 0,66 % ou $ 3,00 cents/bushel a $ 456,75”, informa.
“O cereal contrariou a lógica, visto o relatório com poucas alterações e as principais ainda baixistas, e obteve ganhos durante a sessão. O suporte para as compras veio apoiado na alta do petróleo e na redução pelo USDA na perspectiva dos estoques mundiais”, conclui.