Principal produtor brasileiro de cebola, o estado de Santa Catarina viu a área cultivada crescer nesta última safra, mantendo bons níveis de produção. Como a produtividade no ciclo 2022/2023 ficou acima da média, a estimativa para a safra que inicia no segundo semestre deste ano é de um volume um pouco menor, mas dentro da média histórica, conforme as estimativas da Epagri/Cepea.
No entanto, para manter os bons níveis de produtividade a cada safra, na mesma área cultivada, o agricultor vem investindo cada vez mais na qualidade do seu solo. Especialmente no sul do Brasil, onde predominam os solos argilosos, com baixo conteúdo de cálcio e elevada saturação de alumínio. Frente a esse cenário, a solução passou a ser investir na construção de um perfil de solo, com reposição de micro e macro nutrientes contribuindo com as características químicas, físicas e biológicas do solo.
Mas, assim como qualquer outro processo de correção ou adubação, tudo começa com uma rigorosa análise química de solo, como explica o engenheiro agrônomo e especialista em solo, Caio Kolling. “A avaliação visual do solo não é suficiente para determinar as carências. A análise química é o ponto de partida para qualquer intervenção no solo. Ela pode ser comparada a um exame de sangue que nos humanos realizamos quando precisamos identificar quais nutrientes que estão faltando ou não no nosso organismo, e assim fazer uma suplementação ou tomar uma medicação”, ressalta Kolling.
Foi o que fizeram os produtores de cebola nas regiões de Petrolândia e Atalanta, região do Alto Vale catarinense.
Após análise química realizada no solo, foi identificada a falta de elementos minerais essenciais, como o enxofre, o cálcio e o boro. Para o cultivo de cebola, o enxofre é um elemento essencial, onde a planta chega a consumir 60kg de enxofre por hectare, sendo o nutriente responsável por conferir o cheiro e sabor característico do legume. “Cada propriedade pode ter uma realidade diferente, mas onde foi identificado a carência de nutrientes como cálcio, enxofre e boro, os produtores utilizaram doses de 300 a 400 kg/há e os resultados foram imediatos, apresentando um incremento médio de 2.100 kg a mais de cebola por hectare de área”, destaca Kolling, que também é gerente técnico e de marketing da MaxiSolo, empresa referência em nutrição vegetal.
Umas das tecnologias utilizadas foi o SulfaBor, um fertilizante mineral composto por uma fonte de liberação rápida de boro e outra de liberação gradual. Apesar de ser essencial ao desenvolvimento das plantas, esse nutriente se perde muito facilmente no solo e, sabendo disso, os pesquisadores desenvolveram uma combinação de aditivos que faz com que esses boros de SulfaBor sejam protegidos, oferecendo maior eficiência e menores perdas para o produtor e evitando perdas.
No entanto, para propriedades que identificaram apenas a falta de cálcio e enxofre, a alternativa utilizada pelos produtores de cebola foi a aplicação do fertilizante mineral SulfaCal, uma solução multifuncional com fonte de cálcio e enxofre solúveis que, se aplicados corretamente, reduzem a toxidez por alumínio no perfil do solo. Isso faz com que as raízes das plantas se aprofundem no perfil do solo, sofrendo menos problemas em casos de veranicos, por exemplo, pois buscam água e nutrientes em camadas mais profundas.
Outro nutriente essencial no cultivo da cebola é o potássio, sendo o segundo nutriente mais acumulado pela cebola, principalmente quando a cultura alcança 80 dias após transplante das mudas para o campo. Nesse período ocorre o pico de absorção deste nutriente, sendo necessário aproximadamente 2,21 kg de potássio por dia. Para essa situação, a solução pode ser a tecnologia de SKB Maxi, que se apresenta como fertilizante mineral misto, duplo sulfato sem cloro e baixo índice salino, sendo fonte de potássio, boro, enxofre e cálcio no mesmo grânulo.
As tecnologias são desenvolvidas em Santa Catarina pela MaxiSolo, que elabora produtos focados em alta tecnologia, utilizados nas principais culturas do Brasil. Em seu portfólio estão formulações com enxofre, cálcio, potássio e boro, que são responsáveis por permitir que as lavouras atinjam um novo patamar de rentabilidade.