Publicado em 22/05/2024 09h41

Produtores concluem plantio do milho safrinha e se preparam para a colheita

Planejar a colheita é fundamental para o sucesso operacional e financeiro da safra.
Por: Assessoria de Imprensa

Com o plantio do milho safrinha concluído, os produtores agora têm a missão de acompanhar o desenvolvimento das plantas e identificar o período ideal para a colheita. A Conab estima uma colheita de milho de 111,64 milhões de toneladas, uma redução de 15,4% em relação à temporada anterior.

Preparar e planejar a colheita é fundamental para o sucesso operacional e financeiro da safra. Para minimizar riscos, os maquinários devem estar bem ajustados. O teor de umidade é particularmente importante para a integridade dos grãos durante a colheita mecanizada. Grãos muito secos podem ser danificados pela colhedora mal ajustada, enquanto grãos muito úmidos exigirão investimento extra em secagem.

Roney Smolareck, engenheiro agrônomo da Loc Solution, empresa detentora da marca Motomco de medidores de umidade,  destaca a importância de definir os processos de colheita com antecedência, ainda na fase de planejamento da safra. O produtor deve considerar fatores como a incidência de chuvas, reparo nas colheitadeiras e plataformas, época de plantio, armazenamento e o uso de ferramentas que auxiliam na determinação precisa do ponto de colheita.

Para garantir a qualidade do cultivo, é fundamental identificar o momento ideal para a colheita do milho, utilizando aparelhos medidores de umidade. A colheita deve ser realizada quando os grãos estiverem com umidade em torno de 14%, se o objetivo for armazenar o produto debulhado e ensacado ou a granel.

Entretanto, a Embrapa Milho e Sorgo recomenda iniciar a colheita quando a umidade dos grãos estiver entre 18% e 25%. Neste caso, para garantir um armazenamento seguro, é necessário que os grãos passem por um processo de secagem artificial.

Para minimizar danos, a umidade ideal para a colheita do milho situa-se entre 16% e 18%. Abaixo desses valores, o grão pode quebrar durante a debulha, caso a máquina não esteja bem regulada. Portanto, além das condições climáticas, é importante ajustar corretamente as colheitadeiras para reduzir perdas e aumentar a eficiência da colheita.

O engenheiro agrônomo enfatiza a importância de monitorar a umidade em todas as áreas de cultivo para ajustar as máquinas colheitadeiras adequadamente. Todo esse processo pode ser otimizado com o uso de recursos da agricultura digital, que auxiliam em todas as etapas da produção agrícola.

Ferramentas como medidores de umidade de grãos são essenciais para o acompanhamento e controle da colheita, secagem e armazenagem de grãos. “São aparelhos com tecnologia avançada que oferecem facilidade de uso e precisão nos resultados”, explica Fernanda Rodrigues da Silva, gerente de Relacionamento com o Cliente da Loc Solution.

Ela recomenda aos produtores rurais a retirarem amostras representativas de grãos de milho em diversos pontos da lavoura para determinar a umidade, antes da colheita. A colheita de milho é uma etapa determinante para a rentabilidade da safra. Se não for feita corretamente, pode resultar em perdas consideráveis, chegando a 8% da produção, segundo estimativas”, avalia Fernanda.

O levantamento da Conab reforça a estimativa de 111,64 milhões de toneladas de milho, uma redução de 15,4% em comparação com a temporada passada. A primeira safra do cereal teve, na maioria dos estados produtores, produtividades inferiores às do último ciclo, influenciadas por condições climáticas adversas. Na segunda safra, as condições são variadas. Em Mato Grosso, a maioria das lavouras estão em enchimento de grãos, com bom desenvolvimento e boa reserva hídrica no solo. Em contraste, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e parte do Paraná, a redução das precipitações em abril causou estresse hídrico em várias áreas.

Publicidade