Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações negativas nesta sexta-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Todos os contratos de milho apresentaram queda, onde as maiores baixas semanais foram registradas no contrato mar/25 (–R$ 0,89)”, comenta.
“O movimento veio em função de uma baixa do dólar (-0,55% fechando na venda a R$ 5,102) e baixas internacionais, onde fundos também não têm assumido grandes posições, preferindo estar vendidos na semana a semana, e resgatando, assim que possível, ganhos pontuais. Na Bolsa de Chicago, o contrato julho/24 fechou cotado a US$ 4,52 com queda de 4,50 pontos”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 58,64 apresentando baixa de R$ 0,51 no dia, baixa de R$ 0,29 na semana; setembro/24 fechou a R$ 61,64 baixa de R$ 0,54 no dia, baixa de R$ 0,72 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 64,73, baixa de R$ 0,42 no dia e baixa de R$ 0,67 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia e a semana em baixa com vendas fracas e melhora na umidade durante o plantio. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,98 % ou $ -4,50 cents/bushel a $ 452,50 A cotação para setembro24, fechou em baixa de -1,12 % ou $ -5,25 cents/bushel a $ 462,50”, informa.
“O cereal completou a quarta semana seguida de baixa no acumulado semanal. A desaceleração no volume de vendas externas e a melhoria da umidade nas áreas produtoras dos EUA pressionaram as cotações da CBOT. A alta nos preços no mercado físico nos EUA estimulou o produtor a vender muitos lotes, o que colocou um grande volume de grãos em um mercado que não está escoando no mesmo ritmo”, conclui.