Publicado em 30/04/2024 15h53

Especialistas se reúnem para buscarem soluções para a as atividades econômicas e de conservação no Pantanal

O encontro dá continuidade à agenda do Pontes Pantaneiras - Conectando Pessoas, Cultura, Biodiversidade e Sustentabilidade; O evento contará com a presença do secretário Executivo Meio Ambiente - SEMADESC, Arthur Falcette e o diretor do Instituto de Biociencias UFMS, Dr Ramon Luciano Melo
Por: Assessoria de Imprensa

Após o sucesso do primeiro e maior fórum sobre conservação, sustentabilidade e valorização do Pantanal realizado em agosto de 2023, em Campo Grande, a coalizão Pontes Pantaneiras anuncia um novo encontro na cidade: o Laboratório Pontes Pantaneiras. Dessa vez, o grupo vai trazer especialistas para pensarem os caminhos e ações em diversos temas para o Pantanal. O evento será liderado pela Universidade Colégio de Londres (UCL) e vai acontecer nos dias 6,7 e 8 de maio, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande (MS). 

O painel de abertura fará uma ponte entre Ciência, Políticas Públicas e ações de Conservação no Pantanal, e será conduzido pelo professor do Instituto de Biociências da UFMS, Fábio Roque. Além disso, o evento discutirá em um seminário a Nova Lei do Pantanal, apresentado por Arthur Falcette, Secretário Executivo Meio Ambiente - SEMADESC, as interações e desafios entre os ribeirinhos e animais que vivem na região e suas implicações na saúde.

“Poder reunir esses importantes atores para falar sobre a conservação do bioma, mostra credibilidade e a força do processo participativo como base para a criação de soluções que vão impactar no futuro de um dos biomas mais preservados do mundo”, afirma Rafael Chiaravalloti, professor da Universidade Colégio de Londres e coordenador do Laboratório Pontes Pantaneiras.

Para deixar o evento mais dinâmico e contar com a colaboração entre os atores, os participantes serão divididos em seis grupos para conversarem sobre os temas restauração, vida selvagem, pesca, áreas protegidas, ecoturismo e pecuária.  Os organizadores do Laboratório atuarão como facilitadores de diálogos e contribuirão com o intercâmbio de informações que cada indivíduo pode promover e de acordo com seu papel e influência no ecossistema.

Os grupos deverão responder perguntas como: o que os cientistas oferecem ou podem oferecer ao poder público? O que o poder público espera de pesquisadores que atuam no Pantanal? E como é possível operacionalizar essa contribuição e o que está faltando para que ela aconteça. Ao final do evento, essas questões serão respondidas para que, a partir daí, seja realizado um encaminhamento para o desenvolvimento de ações de conservação ambiental.

O Laboratório Pontes Pantaneiras é uma realização das instituições Universidade Colégio de Londres (UCL), IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas,  Smithsonian, Embrapa Pantanal, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e Ágora. Com o apoio institucional da Fazenda Barranco Alto e Pew Charitable Trusts e apoio financeiro UCL, Economic and Social Research Council (ESRC) e PPBio/Pantanal UFMS.

Um lugar chamado Pantanal: (Re)descobrindo o menor bioma do Brasil

No primeiro dia, também será lançado o livro “Um lugar chamado Pantanal”, escrito por Teca Botelho, que traz um grande apanhado de informações sobre o bioma pantaneiro, mesclando humor com conhecimento. A escritora é formada em ciências biológicas e mestre em conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável pela ESCAS - Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. 

A obra aborda temas relacionados à fauna, flora, paisagens, a relação com o fogo, ameaças e desafios, além do relato de experiências vividas pela autora em suas expedições de campo. 

Sobre as Pontes Pantaneiras - A coalizão  Pontes Pantaneiras é fruto de articulações iniciadas em 2018 durante o workshop “Desenvolvimento de uma Rede de Conservação do Pantanal”, realizado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande. Na ocasião, os participantes – proprietários rurais, cientistas e ambientalistas – identificaram a necessidade de melhorar as articulações e os diálogos multissetoriais e amplamente participativos na busca da sustentabilidade. Assim, a iniciativa vem consolidar os objetivos estabelecidos em 2018 e desde 2022 promove diálogo e intercâmbio de conhecimento dos diversos setores da sociedade e ações de conservação e sustentabilidade no Pantanal. 

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